Conquistar o título da Champions League com 23 anos não é para qualquer um, mas se tornar o único de seu país a alcançar o topo da Europa é ainda mais raro. Willian Pacho não só entrou para a galeria de campeões da maior competição de clubes do mundo, como se tornou o primeiro jogador do Equador a atingir este feito. E além da conquista, o defensor revelado pelo Independiente Del Valle também superou a morte da mãe para se tornar peça fundamental no Paris Saint-Germain.
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Pacho começou a carreira nas categorias de base do Independiente Del Valle. No dia em que fez a estreia pela equipe principal, o defensor descobriu o falecimento de sua mãe, Glenda, aos 51 anos, vítima de um câncer de mama. O zagueiro passou então a homenagear a mãe usando o número 51 e carregando consigo um símbolo para lembra-se dela.
Usei esse número no Independiente del Valle e ficou ótimo. Gosto muito disso, quando as coisas vão bem. E também porque minha mãe faleceu aos 51 anos, por isso uso em sua homenagem.”
Antes de chegar à França, o zagueiro passou pelo Royal Antwerp, da Bélgica, e o Eintracht Frankfurt, da Alemanha. Após se destacar na Copa América com a seleção do Equador, o defensor foi contratado pelo Paris Saint-Germain por 45 milhões de euros, segundo a imprensa europeia. Titular na equipe de Luis Enrqiue, o jogador foi fundamental na campanha do título europeu e foi peça-chave no segundo gol do time parisiense na final em Munique, quando evitou que a bola saísse pela linha de fundo e deu início a jogada que terminou na finalização precisa de Désiré Doué.
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Willian Pacho já fez história com a inédita tríplice coroa com o Paris Saint-Germain e por ser o primeiro de seu país a levantar a Champions League. Agora, o defensor de 23 anos tem uma nova missão: levar seu time ao título da Copa do Mundo de Clubes 2025. No grupo em que está o Botafogo, Atlético de Madrid e Seattle Sounders, o camisa 51 poderá homenagear sua mãe mais uma vez e, quem sabe, escrever mais um capítulo de superação.
