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mais de R$ 2 bilhões


O Corinthians registrou, em 2024, a maior dívida líquida do futebol brasileiro, segundo relatório da consultoria Convocados, em parceria com a Galapagos Capital e a Outfield.

Augusto Melo presidente do Corinthians durante partida contra o Atlético-GO no estádio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFAugusto Melo presidente do Corinthians durante partida contra o Atlético-GO no estádio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

O levantamento mostra que o clube do Parque São Jorge atingiu o patamar de R$ 2,34 bilhões em dívida líquida, superando todos os rivais da Série A e se consolidando como o clube mais endividado do país.

Apesar do cenário preocupante, o relatório também destaca a receita recorde do Timão no último ano: R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 14% em relação a 2023. No entanto, os altos gastos operacionais e financeiros preocupam analistas e investidores do futebol nacional.

Dívida do Corinthians cresceu R$ 449 milhões em um ano

A dívida líquida do Corinthians saltou de R$ 1,89 bilhão em 2023 (último ano da gestão Duilio Monteiro Alves) para R$ 2,34 bilhões em 2024, já sob comando de Augusto Melo. O crescimento de R$ 449 milhões foi o maior entre os clubes analisados, representando 16% da dívida total dos times brasileiros.

Apenas o Atlético-MG, com R$ 2,3 bilhões, também ultrapassa a marca de R$ 2 bilhões. Já Botafogo, Cruzeiro e São Paulo também superam R$ 1 bilhão em dívidas.

Indicadores financeiros preocupantes

Além da dívida bruta, o Corinthians apresentou os seguintes dados financeiros:

  • Alavancagem (relação dívida/receita): subiu de 2,0 para 2,1
  • Dívida de curto prazo: equivale a 92% da receita total
  • Previsão de pagamento da dívida com base na receita atual: 10 a 12 anos
  • Despesas financeiras: saltaram de R$ 225 milhões para R$ 368 milhões
  • Déficit acumulado nos últimos 3 anos: R$ 267 milhões
  • Nota C na avaliação da consultoria – a terceira pior entre 11 categorias

Custo operacional e folha salarial

Os custos totais do clube cresceram 11%: de R$ 675 milhões (2023) para R$ 747 milhões (2024). Ainda que a relação entre custos e receita (67%) esteja abaixo da média nacional (75%), a estrutura de dívidas impacta fortemente o cenário.

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A folha salarial, incluindo salários e direitos de imagem, subiu de R$ 418 milhões para R$ 429 milhões – a terceira maior do Brasil, atrás apenas de Flamengo (R$ 605 mi) e São Paulo (R$ 452 mi).

Receita recorde e EBITDA positivo

O relatório destaca como ponto positivo o EBITDA (lucro operacional) do Corinthians, que subiu de R$ 264 milhões para R$ 338 milhões em 2024. Desse total, R$ 71 milhões são de resultado recorrente.

Mesmo assim, o estudo aponta que o elevado custo da dívida compromete a gestão do clube, mesmo com geração de caixa positiva. O Corinthians figura entre os clubes que mais investem, mesmo com a capacidade operacional limitada pela dívida.

Contas reprovadas e crise política

As contas de 2024 foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo do clube. A reprovação, somada ao escândalo do caso VaideBet, levou ao afastamento do presidente Augusto Melo, substituído interinamente por Osmar Stabile até a Assembleia Geral marcada para 9 de agosto.



Fonte br.bolavip

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