A Copa do Mundo de 2026 já tem dois estreantes garantidos. Na última Data Fifa, Uzbequistão e Jordânia asseguraram suas inéditas classificações via Eliminatórias da Ásia. A seleção usbeque confirmou sua vaga ao empatar por 0 a 0 com os Emirados Árabes Unidos, na última quinta-feira, 5, em jogo válido pela terceira fase da qualificatória. Horas depois, foi a vez dos jordanianos confirmarem o feito histórico ao vencerem Omã e contarem com a derrota do Iraque para a Coreia do Sul. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital Desse modo, será a primeira vez que as seleções de Uzbequistão e Jordânia disputarão o principal torneio do futebol mundial, que pela primeira vez contará com 48 participantes (16 a mais do que era habitual). Até aqui, estes são os únicos entre os classificados que farão sua estreia na competição, mas outros candidatos seguem vivos, como o Omã e Venezuela. Destaques de Jordânia e Uzbequistão  Os usbeques têm em seu elenco poucos nomes conhecidos. Todavia, ainda há espaço para “uma estrela”: o centroavante Eldor Shomudorov, peça importante na reta final de temporada da Roma. Já o time da Jordânia tem sua principal atração em Mousa Al-Taamari. O camisa 9 é jogador do Stade Rennais, da França, e participou de quatro gols (três gols e uma assistência) nas Eliminatórias para a Copa de 2026. 🤯 Mousa Al-Tamari 𝗰𝗮𝗻𝗻𝗼𝘁 be stopped!#AsianCup2023 | #HayyaAsia | #JORvKOR pic.twitter.com/cYCoKx92Tb — #AsianQualifiers (@afcasiancup) February 6, 2024 Uma coincidência entre as seleções, no entanto, chama a atenção. Em 2014, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Brasil, Uzbequistão e Jordânia chegaram a se enfrentar na repescagem. A seleção jordaniana avançou nos pênaltis, garantindo vaga nos playoffs internacionais. No entanto, os asiáticos acabaram derrotados pelo Uruguai. Uzbequistão e Jordânia quase jogaram a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Na repescagem asiática, a Jordânia passou pelo Uzbequistão por 9 a 8, nos pênaltis. Foi para o playoff intercontinental e perdeu para o Uruguai. Agora, as duas seleções vão juntas para a Copa de 2026! pic.twitter.com/gLehWlBVOT — Copa Além da Copa (@copaalemdacopa) June 6, 2025 Os classificados para a Copa de 2026 A edição do Mundial será a primeira com 48 participantes, ampliando o leque de seleções e aumentando a representatividade de todas as confederações. O torneio será sediado por três países: Canadá, Estados Unidos e México. Quem já garantiu vaga? América do Norte e Central: Canadá, Estados Unidos e México (sede) América do Sul: Argentina, Brasil e Equador Ásia: Irã, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Uzbequistão e Jordânia Oceania: Nova Zelândia Distribuição de vagas por continente: Europa: 16 vagas diretas América do Sul: 6 vagas diretas + 1 na repescagem América do Norte e Central: 6 vagas diretas + 2 na repescagem Ásia: 8 vagas diretas + 1 na repescagem África: 9 vagas diretas + 1 na repescagem Oceania: 1 vaga direta + 1 na repescagem Fonte placar

Texto adaptado do Guia PLACAR do Supermundial O grupo A, aquele que abre o Mundial de Clubes da Fifa nos Estados Unidos, talvez seja o mais equilibrado e interessante. Em busca do título inédito, o Palmeiras terá pela frente o sempre respeitável Porto, de Portugal, o egípcio Al-Ahly, uma potência do futebol africano, e o Inter Miami, a equipe americana que tem como destaque ninguém menos que Lionel Messi. É, portanto, uma chave de difícil previsão, apesar de o Palmeiras chegar embalado por uma campanha com 100% de aproveitamento na primeira fase da Libertadores e um bom início de Brasileirão. Os primeiros e segundos colocados do grupo A cruzarão nas oitavas de final com os integrantes do B, composto por PSG (França), Atlético de Madrid (Espanha), Botafogo e Seattle Sounders (EUA). PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital Confira, abaixo, os destaques dos adversários do Palmeiras no Mundial de Clubes: Porto (Portugal) O torcedor (ou adepto, como dizem por lá) portista não teve muitos motivos para comemorar nos últimos meses. Ou melhor, no último ano, desde que o treinador Sérgio Conceição deixou o clube, por divergências com o recém-eleito presidente André Villas-Boas. Assim, abruptamente, encerrou-se um trabalho de sete anos, 11 títulos e atuações memoráveis. É verdade que a temporada 2023/24 também havia sido frustrante para o Porto, mas o histórico vitorioso – determinante para a vaga no Mundial de Clubes – respaldava o segundo maior campeão de Portugal. O substituto escolhido foi Vitor Bruno, uma solução caseira que logo de cara teve de lidar com a perda de quatro referências: Taremi, Evanilson e Francisco Conceição, negociados, e o aposentado Pepe. O técnico não embalou e foi trocado pelo argentino Martín Anselmi, que em sua primeira experiência na Europa também viu o elenco se desfazer com as saídas de Nico González e do brasileiro Galeno. A turbulência se refletiu em campo e o Porto caiu cedo na Taça de Portugal, na Copa da Liga e na Liga Europa. No campeonato local, teve de se contentar com aterceira posição, novamente fora da zona de clas sificação para a Champions. As esperanças agora estão depositadas na promessa espanhola Samuel Aghehowa. O centroavante já marcou 25 gols na temporada, com auxílio importante dos laterais Francisco Moura e Martim Fernandes e do atacante Fábio Vieira. O ponta brasileiro Pepê, ex-Grêmio, quer voltar a brilhar, enquanto o jovem Rodrigo Mora pede passagem.   O Porto confia em sua vocação histórica de transformar o Dragão em zebra – afinal, surpreendeu favoritos nas conquistas da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes de 1987 e 2004. Sonhar com o tri soa ou sado demais, mas, numa chave bem aberta e equilibrada, pode tanto avançar em primeiro quanto colecionar mais um fiasco. Inter Miami (Estados Unidos) O jovem clube de uniforme rosa é uma das atrações do torneio, ainda que a badalação seja inversamente proporcional a seu atual rendimento. Fundado em 2018, com David Beckham como um de seus proprietários, o Inter Miami se tornou mundialmente conhecido a partir de 2023 como o time de Lionel Messi – e amigos. Os espanhóis Jordi Alba e Sergio Busquets e o uruguaio Luis Suárez foram os primeiros a abrir uma espécie de filial de veteranos do Barcelona, junto com o técnico Tata Martino. O argentino foi substituído pelo compatriota Javier Mascherano, outro “parça”. Sob seu comando, o time acumulou derrotas marcantes, como na semifinal da Concachampions diante do Vancouver Whitecaps (5 a 1 no agregado). Em maio, a crise se instalou de vez com uma derrota por 3 a 0, em casa, no clássico da Flórida diante do Orlando City. Àquela altura, a equipe havia vencido apenas uma das últimas sete partidas. Com zagueiros  inexperientes e veteranos que pouco ajudam na recomposição, a defesa é o ponto fraco. Mascherano prometeu ajustes, enquanto Messi bateu boca com árbitros e torcedores. A mera presença do Inter Miami no Mundial já é bastante discutível, pois foi escolhido como representante do país-sede mesmo sem jamais ter vencido a Major League Soccer (MLS). A Supporters’ Shield, taça entregue à equipe de melhor campanha na fase classificatória, virou o critério adotado pela Fifa. No papel, o Inter Miami impõe respeito. Na prática, entra hoje como zebra da chave. Al-Ahly (Egito) Não seria um Mundial de verdade sem o Al-Ahly, o bicho-papão do continente africano. A equipe egípcia impõe respeito pela força de sua torcida e pela vasta galeria de títulos: são 45 campeonatos nacionais, 39 copas locais e 12 Ligas dos Campeões da África – 96 títulos de primeiríssima prateleira em 118 anos de vida. A temporada, contudo, é de oscilação. A eliminação na semi da Champions não apenas encerrou o sonho do tri continental, mas também derrubou o técnico Marcel Koller, dando lugar ao então interino, o egípcio Emad El-Nahhas, multicampeão e ídolo como jogador. Mesmo assim, o time egípcio não pode ser desprezado. Conta com diversos nomes que já frequentaram a seleção local, casos do goleiro Moha El-Shenawy, dos zagueiros Omar Kamal e Rami Rabia, do meia Marwan Attia e dos atacantes Taher Mohamed e Hussein El Shahat. Passam pelos pés do talentoso meio-campista Eman Ashour, autor de 19 gols e nove assistências só nessa temporada, as principais jogadas ofensivas. No ataque, o palestino Wessam Abou assume o papel de homem-gol. O domínio na África resultou em nove participações no Mundial – só o neozelandês Auckland tem mais (12). Porém, os Vermelhos de Cairo jamais chegaram à final e já foram derrotados por quatro brasileiros:  nter (2006), Corinthians (2012), Palmeiras (2021) e Fluminense (2023). O único êxito foi justamente contra o Verdão, na decisão de terceiro e quarto de 2020. Haverá, portanto, um tira-teima decisivo na segunda rodada. Capa da edição 1542 – guia do Supermundial de Clubes Fonte placar

O Brasil venceu pela primeira vez sob o comando de Carlo Ancelotti, nesta terça-feira, 10, e confirmou sua vaga para a Copa do Mundo de 2026. A seleção brasileira recebeu o Paraguai e fez 1 a 0 dentro da Neo Química Arena, em atuação com os primeiros traços de um novo trabalho. No entanto, até o Mundial do ano que vem, a seleção brasileira não terá nenhum longo período de treinos em sequência. Na zona mista, o volante Casemiro, questionado por PLACAR, analisou o cenário. “É difícil falar, porque nós não temos muito tempo. Próxima convocação não sabemos se trabalhamos o elenco, se trabalhamos a equipe titular que ele (Ancelotti) pensa. Mas, principalmente você já classificado, dá uma tranquilidade a mais”, disse. O volante retornou às convocatórias e entregou bom futebol. Contra o Paraguai, somou sete cortes, duas interceptações, dois bloqueios e um desarme, segundo o Sofascore. Outro que se destacou na Data Fifa foi o zagueiro Alexsandro Ribeiro. Na saída do estádio, reconheceu seu bom desempenho: “Eu deixei uma pulguinha atrás da orelha do mister e pude dar uma resposta ao povo brasileiro que não me conhecia. E essa minha tranquilidade vem da minha história, de alguém que já superou muita coisa difícil.” O Brasil de Ancelotti ofensivamente  Bruno Guimarães, também questionado por PLACAR, fez uma análise ofensiva do time. O meio-campista do Newcastle foi um dos grandes nomes da vitória e elogiou o desempenho. “Tudo que aconteceu contra o Equador é tudo normal, tivemos três dias para treinar. Hoje ele (Ancelotti) já colocou mais jogadores entre as linhas e para atacar. Não dá para gente querer tudo no começo, mas o saldo é totalmente positivo”, respondeu. O Brasil de Carlo Ancelotti volta a campo em setembro, para fechar a participação nas Eliminatórias da Copa do Mundo. A seleção brasileira enfrentará o Chile (em casa) e a Bolívia (fora de casa). Fonte placar