Carlo Ancelotti já enxerga Neymar como futuro titular da seleção brasileira. O técnico italiano afirmou nesta quarta-feira, 11, acreditar que o jogador do Santos pode desempenhar a mesma função ocupada por Matheus Cunha na vitória por 1 a 0 contra o Paraguai. O atacante do Wolverhampton, que jogará no Manchester United na próxima temporada, teve atuação elogiada pelo italiano. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital “Hoje Cunha não era um centroavante, era um meia-atacante. Aproveitamos a velocidade de Vini, Martinelli e Rapinha para atacar as pontas, e Cunha jogando mais como um 10. Contra o Equador não jogou Cunha, jogou Gerson, preferi três meias para dar maior solidez atrás”, explicou o treinador, para depois responder sobre Neymar: “Vi Neymar no hotel, demos um abraço. Ele poderá jogar em qualquer lugar do campo quando estiver bem. Hoje poderia fazer a mesma função de Cunha, como o número 10. Nessa posição pode ser muito perigoso”, disse. O meia-atacante do Santos jogou apenas 12 partidas desde o retorno ao Brasil, em fevereiro deste ano, sendo que em apenas uma delas permaneceu os 90 minutos em campo. No período, desfalcou a equipe por quase dois meses por conta de duas lesões musculares em sequência. “Hoje jogamos com quatro atacantes, o time teve equilíbrio. Não é problema de jogar com quatro, três ou dois atacantes. É ter 10 jogadores que correm, que se sacrificam. Rodrygo fez isso muitas vezes, conhecemos muito bem. Neymar também pode fazer isso sem problema”, justificou. Neymar ao lado do zagueiro Marquinhos, ex-companheiro de PSG – Reprodução/Instagram A alta intensidade imposta pelo Brasil sufocou o Paraguai no primeiro tempo. Segundo estatísticas do Sofascore, a equipe teve 73% de posse de bola contra 27% do adversário, finalizou seis vezes a gol e trocou quase o triplo de passes comparado ao rival: 303 x 111. “Futebol tem que ter intensidade com a bola e sem a bola. A pressão é importante pois não permite o rival de ter tempo para jogar como quer. Há um problema, porque precisa correr para fazer a pressão, tem que sacrificar, ter compromisso e atitude. E a equipe teve isso nos dois jogos. Queríamos fazer mais pressão no Equador, mostrar uma versão distinta. Nesse jogo fizemos bem. Pressionar é muito importante”, explicou. Na entrevista coletiva de apresentação na seleção brasileira, em 26 de maio, Carleto contou ter ligado para o atacante Neymar pouco antes da anunciar a sua primeira convocação no cargo. Segundo o italiano, a conversa serviu para justificar a ausência do jogador na lista. Ancelotti ainda atenuou problemas, assegurando que Neymar está “totalmente de acordo” com a opção e que conta com o camisa 10. Neymar visitou o hotel onde a equipe estava hospedada em São Paulo e depois seguiu para o seu leilão beneficente, na Mercado Livre Arena Pacaembu.  Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Fonte placar

Carlo Ancelotti encerrou sua primeira Data Fifa no comando da seleção brasileira em alta. Além da vitória por 1 a 0 contra o Paraguai, a equipe nacional mostrou evolução dentro de campo a ponto de ausências como Neymar e Rodrygo passarem despercebidas. O técnico italiano aprovou o desempenho do Brasil, mas garantiu que não há um time fechado e muitos jogadores para avaliar. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital PÓS-JOGO: BRASIL x PARAGUAI, NOVIDADES NA ESCALAÇÃO E MOSAICO PARA ANCELOTTI | 10/06 https://t.co/7a0MJzVgsL — PLACAR (@placar) June 11, 2025 “Eu primeiro preciso de férias. Depois, vou acompanhar o Mundial de Clubes. Tenho uma lista muito ampla de jogadores para analisar, do Brasil, da Europa e até da Arábia, são uns 70 jogadores e quero olhar cada um deles. Todos podem chegar a Copa do Mundo, não há uma lista definitiva”, disse Ancelotti. A seleção brasileira tem ampla concorrência no setor ofensivo. As duas principais ausências na Data Fifa que marcou a estreia de Ancelotti foram Neymar e Rodrygo, ambos por questões físicas, mas outros nomes também ficaram de fora: Pedro e Igor Jesus, por exemplo. Na defesa, Militão é um conhecido de Carleto e deve ganhar uma oportunidade, e Murillo e Gabriel Magalhães também são nomes fortes. “Gostei destes jogadores da primeira convocação, gostei da atitude, da pressão, do ambiente, mas ainda temos que observar muitos outros jogadores do futebol mundial”, completou. O zagueiro Alexsandro foi a principal surpresa de Ancelotti na Data Fifa e destaque positivo. Após dois jogos, a expectativa é que o defensor siga na lista do técnico italiano. Na vitória contra o Paraguai, o setor ofensivo também foi destaque, com Matheus Cunha e Martinelli, além de Vini Jr. e Raphinha. De fora, Rodrygo, Neymar e outros precisarão se provar para se juntar aos convocados. Torcedor veste máscara de Carlo Ancelotti na arquibancada da Neo Química Arena – Nelson Almeida/AFP Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Fonte placar

Foram só cinco dias desde o empate sem gols com o Equador, em Guayaquil, que poderiam facilmente ser confundidos com semanas. Carlo Ancelotti começou nesta terça-feira, 10, a colocar suas digitais na seleção brasileira. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital Em sua estreia no país, o técnico italiano deu indicativos de que pode liderar uma completa transformação de identidade na equipe, com intensa movimentação e troca de posições entre os jogadores, atuando de forma diferente da que foi vista diante dos equatorianos e nos últimos anos. Ao menos no primeiro contato, o treinador passou com folga no teste e foi aprovado pelo exigente público de São Paulo. Escalado com três novidades com relação ao último jogo – os atacantes Raphinha, Matheus Cunha e Gabriel Martinelli -, passou e muito pelo trio a mudança de comportamento de um time que ainda teimava em jogar no modelo imposto pelos antecessores de Ancelotti. Em Guayaquil, Estêvão e Vinicius Júnior ficara em todo tempo abertos pelos lados direito e esquerdo, respectivamente, respeitando o posicionamento. Desta vez, foi o completo oposto. Era cena comum ver Martinelli aberto na esquerda, Vinicius Júnior centralizado, Raphinha na direita e Matheus Cunha mais atrás, como um meia. Na jogada do único gol da partida, marcado por Vini Júnior, Raphinha iniciou a jogada pelo lado direito, Matheus Cunha conseguiu infiltrar com a bola pelo meio e encontrou o camisa 10 na área, como um típico camisa 9, para marcar de carrinho. Vini Jr. marca primeiro gol do Brasil na era Ancelotti – Nelson Almeida/AFP Sem a bola, o time que defendia no esquema 4-1-4-1 no Equador foi adaptado ao 4-4-2, com Raphinha aberto pela direita e Martinelli na esquerda na segunda linha. Vinicius Júnior e Cunha tinham a função pressionar os rivais na frente, papel que Richarlison não conseguiu sozinho no Equador. Para atacar, o time abandonou o convencional 4-3-3, com um losango no meio-campo, para um 3-2-5, com a linha defensiva formada por Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro – que recuava como um terceiro zagueiro. Bruno Guimarães e Casemiro ficavam a frente da defesa para que a linha final de cinco jogadores a frente tivesse liberdade para se movimentar formada por Vanderson, Raphinha, Cunha, Vinicius Júnior e Martinelli. A alta intensidade sufocou o Paraguai no primeiro tempo, mas também cobrou um preço na etapa final com visível queda de rendimento. Segundo estatísticas do Sofascore, a equipe teve 73% de posse de bola contra 27% do adversário, finalizou seis vezes a gol e trocou quase o triplo de passes comparado ao rival: 303 x 111.  Os paraguaios levaram perigo em uma “blitz” de cinco minutos, dos 28 aos 3. Alex Sandro fez o papel de ‘terceiro zagueiro’ quando a seleção tinha a bola nos pés – Nelson Almeida/AFP Mesmo assim, o time ainda criou duas oportunidades com Bruno Guimarães que levaram perigo ao gol de Gatito Fernández. O técnico italiano ainda fez quatro alterações – colocando Gerson, Richarlison, Beraldo e Danilo -, mas com pouco efeito prático para manter o ímpeto ofensivo. Chamou atenção a atmosfera renovada de amor com a torcida paulista, que aplaudiu a equipe do aquecimento a saída de cada um dos atletas substituídos, o mais ovacionado foi Vinicius Júnior. Classificado para a Copa de 2026 com sinais de que é possível evoluir, o Brasil sai de esperança renovada de Itaquera. Um presente de aniversário perfeito nos 66 de Ancelotti – para ele e para o torcedor brasileiro.  Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Fonte placar