Estão cada vez mais definidos os confrontos das oitavas de final do Mundial de Clubes. Nesta quarta-feira, 25, será a vez de mais dois grupos definirem os seus classificados ao mata-mata. Entre eles, o Grupo F do Fluminense, que joga por um empate para garantir a vaga. Outros clubes tradicionais, como Inter de Milão, Borussia Dortmund e River Plate, também entram em campo. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital Na liderança de sua chave com quatro pontos, o Tricolor Carioca enfrenta o Mamelodi Sundowns, da África do Sul. A bola rola a partir das 16h (de Brasília), no Estádio Hard Rock, em Miami. Quem vencer o confronto se garante nas oitavas de final. O empate favorece a equipe comandada por Renato Gaúcho. No mesmo horário, o Borussia Dortmund encara o já eliminado Ulsan, da Coreia do Sul, no Estádio TQL, em Cincinnati. Para os alemães, também basta um empate para avançar ao mata-mata.  Mais tarde, às 22h (de Brasília), é a vez das equipes do Grupo E entrarem em campo. No Lumen Field, em Seattle, Inter de Milão e River Plate fazem o duelo de favoritos do grupo. Ambas somam 4 pontos e jogam por um empate para uma classificação mútua. Quem perder, porém, corre o risco de ficar de fora das oitavas de final. Isso porque, no mesmo horário, o Monterrey enfrenta o já eliminado Urawa Red Diamonds e tem chances de se classificar. Além da vitória sobre os japoneses, a equipe mexicana torce para haver um derrotado no outro jogo do grupo. Se isso ocorrer, são os Rayados quem ficam com a vaga. O duelo acontece no Rose Bowl, em Los Angeles. Horários e onde assistir aos jogos de hoje 16h – Borussia Dortmund x UlsanLocal: Estádio TQLOnde assistir: DAZN, SporTV e Cazé TV 16h – Mamelodi Sundowns x FluminenseLocal: Estádio Hard RockOnde assistir: DAZN, Globo, SporTV e Cazé TV 22h – Inter de Milão e River PlateLocal: Lumen FieldOnde assistir: DAZN, Globo, SporTV e Cazé TV 22h – Urawa Red Diamonds x MonterreyLocal: Rose BowlOnde assistir: DAZN, SporTV e CazéTV Fonte placar

A partida desta terça-feira, 24, no Camping World Stadium, foi entre Los Angeles FC e Flamengo. Era para ser León e Flamengo. O clube mexicano foi excluído do Mundial de Clubes menos de três meses antes do início da competição. Ainda assim, os torcedores compareceram em Orlando para protestar pelo que chamaram de “Fifa corrupta”. O León foi excluído do Mundial por também pertencer ao grupo controlador do Pachuca. Pelo regulamento da Fifa, as duas equipes não poderiam disputar a mesma competição. André Avelar / PLACAR “Após avaliar todas as evidências do caso, o presidente do Comitê de Apelações da Fifa decidiu que tanto o Pachuca quanto o León não atendem aos critérios de propriedade multiclube estabelecidos no regulamento do Mundial de Clubes da Fifa”, afirmou a Fifa em comunicado, em 21 de março. Torcedores vindos de Léon, 400 quilômetros a noroeste da Cidade do México, já tinham ingressos, passagens e hospedagem para a partida do clube em Orlando, a última do Grupo D, que além do Flamengo ainda tem Chelsea e Esperánce. André Avelar / PLACAR “A Fifa, essa entidade corrupta, como diz nossas camisetas, nos tirou desse Mundial de Clubes. Mas o León está aqui mesmo que a Fifa não queira”, disse um torcedor cercado por amigos e familiares. Mais adiante, uma camisa de James Rodríguez chama atenção em meio a um mar de rubro-negros — poucos eram os torcedores do LAFC entre os 32.933 pagantes no acanhado estádio. “Essa era uma oportunidade para vocês brasileiros verem o James Rodriguez [que jogou no São Paulo]. O León passaria nesse grupo”, disse Carlos López, também vindo de León. Outro grupo de torcedores se manifestava ainda pela ‘devolução do clube’ por parte do grupo do Pachuca. Os controladores do time ainda possuem o Everton-CHI e o Oviedo-ESP. O Flamengo avançou na primeira colocação da chave, com o Chelsea em segundo. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital. Fonte placar

Já garantido nas oitavas de final do Mundial de Clubes, o Flamengo entra em campo nesta terça-feira, 24, em confronto com o Los Angeles FC. A bola rola a partir das 22h (de Brasília), no Estádio Camping World, em Orlando, e o Rubro-Negro tenta manter o 100% de aproveitamento na competição. A equipe carioca também já tem garantida a primeira colocação do Grupo D. Enquanto isso, os americanos já entram em campo eliminados. PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital Os lances de Los Angeles FC x Flamengo  Fonte placar

A zebra tenta dar as caras no Grupo D do Mundial de Clubes nesta terça-feira, 24. Em jogo que vale a segunda vaga da chave para as oitavas de final da competição, o Espérance quer surpreender o Chelsea no Estádio Lincoln Financial Field, na Filadélfia. A bola rola a partir das 22h (de Brasília) para a partida válida pelo grupo do Flamengo, que já tem a liderança garantida. Tunisianos e ingleses estão empatados com 3 pontos cada e, quem vencer, fica com a vaga. O empate é favorável para o Chelsea. Os lances de Espérance x Chelsea pelo Mundial de Clubes  Fonte placar

“The Brazilians jogam com talento, paixão e precisão, deixando torcedores admirados e os adversários com inveja. Por isso, o time foi apelidado de “Bafana ba Style” (Meninos com Estilo) devido ao futebol atraente que exibem.” Assim o Mamelodi Sundowns faz questão de se descrever em seu site oficial, como em uma espécie de manifesto, em que exalta feitos e apresenta a ideia central do clube que chama a atenção no Mundial de Clubes de 2025. Adversário do Fluminense nesta quarta-feira, 25, às 16h (de Brasília), por uma vaga no mata-mata, o time empolgou nas primeiras rodadas. Depois de vencer o Ulsan HD, fez jogo duro e movimentado na derrota contra o potente Borussia Dortmund, se apresentando ao mundo fazendo jus ao próprio conceito futebolístico. Sem grandes estrelas, o Mamelodi Sundowns somou 30 finalizações nas rodadas iniciais, com média de posse de bola em 63,5% (a quinta maior do torneio). No entanto, além dos números e futebol corajoso, a equipe também atraiu olhares a simbolismos repletos de carisma. Um desses aspectos é o uniforme, que se inspira nas tradicionais cores da seleção brasileira. E, da mesma forma, carrega elementos culturais, como a filosofia Ubuntu-Botho (que significa, essencialmente, “eu sou, porque nós somos”) estampada na parte central e frontal das camisas. A origem do Mamelodi Sundowns Fundado como Sundowns Football Club em 1964, o clube nasceu em Marabastad, região cosmopolita de Petrória, a capital administrativa da África do Sul. Batizado homenageando um time de futebol amador dos anos 1940 que existiu na região, a equipe “se mudou” em 1970. Assim, chegou a Mamelodi, município a nordeste de Pretória, criado em 1953 como uma “cidade para negros”. À época, o país vivia o Apartheid (1948 – 1994), sistema de segregação racial promovido por sucessivos governos sul-africanos, que separava a sociedade dos brancos da de negros, indianos e mestiços. Mamelodi é um município a nordeste de Pretória, criado como “cidade para negros” – Wikimedia O time, dessa maneira, iniciou sua trajetória em campeonatos exclusivos para negros, tendo em vista que as “ligas profissionais” aceitavam apenas brancos. Foi apenas em 1985, quando o futebol se tornou o primeiro esporte não-segregado do país, que o Sundowns ingressou na National Soccer League, unindo os clubes mais fortes. Também em 1985, o Mamelodi Sundowns foi comprado pelo empresário Zola Mahobe, apelidado de “Mr. Cool”. Em um de seus primeiros atos à frente da equipe, trocou o uniforme principal para as cores atuais, inspiradas no uniforme da seleção brasileira. The Brazilians e sucesso O investimento, lado a lado à chegada do treinador Stanley Tshabalala, “institucionalizou” o estilo de jogo ofensivo, de posse e liberdade, também remetendo a grandes times do Brasil. O técnico, um dos grandes da história do futebol local, implementou o estilo “The shoeshine and piano”, que consiste em controlar o jogo com passes curtos, movimentação e controle de ritmo. O modelo preparou o terreno para o primeiro título da liga da história, em 1988, e para o segundo, em 1990 (em retorno de Tshabalala). Ainda no século XX, conquistou o campeonato em 1993, 1998, 1999 e 2000. Curiosamente, em 1993, o Mamelodi Sundowns levantou a taça de forma “ainda mais brasileira”. À época, o escudo remetia em formato, cores e modelo aos modelos da CBF entre 1980 e 1991. Mamelodi Sundowns conquistou título sul-africano de 1993 com emblema parecido com da CBF – Reprodução A dominância nacional ficou ainda maior a partir de 2004, quando o empresário da mineração Patrice Motsepe, primeiro bilionário negro da África do Sul, se tornou acionista majoritário do clube — cargo que ocupa até os dias de hoje. Desde então, foram 12 troféus da liga e um da Champions League da África (2016), levando a equipe ao posto de segunda melhor ranqueada de seu continente, garantindo vaga no Mundial de 2025. O que esperar do Mamelodi Sundowns? Atual vice-campeão continental e campeão do Campeonato Sul-Africano, o Mamelodi Sundowns não deve abdicar de seu estilo contra o Fluminense. Ao menos, é isso que se espera se for seguido o padrão do treinador Miguel Cardoso na competição. O português tem escalado sua equipe variando entre 4-1-4-1, 4-2-3-1 e 4-3-3, a depender das fases do jogo. Com bola, os Bafana ba Style aplicam uma posse de bola de mobilidade, com muitas ultrapassagens, tabelas e utilização do corredor central, com destaque para o meia-atacante brasileiro Lucas Ribeiro e o goleador Iqraam Rayners. Uma das armas dos Brazilians é a construção partindo do goleiro Ronwen Williams, que atrai a pressão do adversário para, assim, atacar as costas da linha defensiva. Esse modo, no entanto, tal qual todos do futebol, gera riscos, como contra o Borussia Dortmund, que o arqueiro errou um passe na própria área e a jogada terminou em gol alemão. Já sem bola, o Mamelodi não abdica de pressionar alto em momentos da partida. Todavia, contra o Tricolor, deve encaixar a compactação em bloco menos adiantados, para aproveitar a fragilidade da equipe brasileira em transições defensivas rápidas. Rayners marcou para o Mamelodi Sundowns na estreia – Megan Briggs / Getty Images via AFP Fonte placar