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Final Liga dos Campeões PSG vs. Inter: anjos contra demónios em busca da eternidade em Munique



Franceses tudo podem ganhar no pós-Mbappé; italianos querem fugir à temporada do quase… mas arriscam tudo perder quando tudo podiam ter ganho

MUNIQUE — Não são apenas os milhões ou a média de idade que separam os plantéis de PSG e Inter na final da Liga dos Campeões deste sábado. Franceses e italianos foram, esta temporada, protagonistas em termos domésticos, mas conheceram finais bem distintos.

Em Paris, a segunda temporada de Luis Enrique confirmou o indelével dedo do espanhol na nova identidade da equipa, assente no coletivismo e à prova de vedetismos extremados, finda a era das super-estrelas em Paris com a partida de Mbappé para Madrid, depois de antes também Messi e Neymar terem dito adeus ao clube.

Não faltarão egos para o técnico catalão dominar no balneário, e Ousmane Dembelé será um deles, certamente, mas depois de ter varrido todas as competições em França na época anterior, o bis de Luis Enrique em tripletes esta época, com um plantel muito jovem, mas de uma maturidade futebolística que proporciona momentos empolgantes nas quatro linhas, parece só ter como destino final a glória eterna com o primeiro triunfo da história dos franceses na Liga dos Campeões, depois de na época anterior ter sucumbido nas meias-finais, perdendo os dois jogos com o Borussia Dortmund, ambos por 1-0.

Luís Enrique começou a arrecadar os títulos desta temporada a partir de janeiro de 2025. Iniciou a colheita no dia 5, começando pela Supertaça. Conquistada em esforço, frente ao Reims, com um golo solitário de Dembelé aos 90+2’. Seguiu-se mais uma Ligue 1 para o bolso. O tetra dos parisienses, e bi de Luís Enrique, foi celebrado no início de abril, com o triunfo por 1-0 sobre o Angers, à 28.ª jornada, garantido por Désidé Doué, aos 55’. O PSG até só precisava do empate nessa ronda para carimbar o título, mas acabou por vencer. Acabou com as esperanças do Mónaco e festejou o segundo tetracampeonato deste século XXI quando ainda faltavam seis jornadas até ao cair do pano sobre a Ligue 1. E teve toda a tranquilidade para preparar o que restava no horizonte…

O triplete foi conquistado no passado dia 24, na final da Taça de França, com o triunfo por 3-0 sobre o Reims, com bis de Barcola (16’ e 19’) e golpe final de Hakimi (42), confirmando o domínio absoluto do PSG em termos domésticos na era-Luis Enrique, com o antigo treinador do Barcelona e antigo selecionador da Espanha a arrebatar todas as competições gaulesas desde a sua aterragem em Paris, sem sentir nesta segunda temporada em França quaisquer efeitos nefastos da partida de Mbappé para o Real Madrid – teve, aliás, consequências positivas, porque o PSG passou a assentar numa forte noção de coletivo, com um renovado espírito de entreajuda em campo e com os níveis de vedetismo substancialmente reduzidos sem a existência de super-estrelas como Messi, Neymar e Mbappé.

E é assim que chega a esta final da UEFA Champions League com uma aura angelical e com uma cultura de vitória que torna este PSG osso duro de roer para o Inter. E um PSG ao qual Portugal dedica toda a atenção, também com um indelével toque português, pelos pés e cabeça dos nossos internacionais, Nuno Mendes, Vitinha, Gonçalo Ramos e João Neves, também eles à porta de jornada inesquecível nas respetivas carreiras.

E TUDO O VENTO LEVOU…?

Nesta que é a quarta temporada consecutiva de Simone Inzaghi no comando do Inter Milão, a turma nerazzurra não conseguiu conquistar o bis e arrisca uma temporada do quase… Depois de ter dobrado o ano com a esperança de tudo vencer em termos internos, acabou por… quase tudo perder.

A queda começou a desenhar-se nos primeiros dias de janeiro. No dia 6, na final da Supertaça de Itália, exportada para Riade, perdeu por 2-3 com o Milan do então recém-chegado Sérgio Conceição. Em abril, novo revés aos pés do rival sob o comando do português, antigo treinador do FC Porto. O Inter é eliminado nas meias-finais da Taça de Itália pelos rossoneri, com um agregado de 1-4 (1-1 e 0.3). Mas é também neste mês que começa a desenhar-se o adeus ao título da Serie A.

Os interistas entraram para a jornada 33 na liderança, com três pontos de avanço sobre o Nápoles, mas nessa jornada perdem (0-1) em Bolonha e na jornada seguinte, a 27 de abril, sofrem derrota (0-1) caseira aos pés da Roma, ficando a três pontos do primeiro lugar. A jornada 36 reacende a esperança dos nerazzurri, com o empate (2-2) do Nápoles com o Génova a reduzir a desvantagem para um ponto. Mas os napolitanos conseguiram aguentar até final, celebrando o scudetto na derradeira jornada.

Resta, agora, a Liga dos Campeões. Demasiado grande para ser reduzida a prémio de consolação. Pelo contrário. Esta, sim, é a taça que tudo faz esquecer. Os italianos querem arrebatar a menina dos olhos pela quarta vez na sua história, depois das conquistas de 1963/64, 1964/65 e 2009/2010, esta última sob o comando de José Mourinho.

O português quase teve sucessor em 2022/23, mas Simone Inzaghi falhou a primeira tentativa e perdeu com o Manchester City por 0-1, com golo (68’) que deixou Rodri na história. Agora, à segunda será de vez? Ou os demónios vão continuar a assombrar este Inter 2024/25 e o vento tudo vai levar…? 

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Fonte Abola.pt

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