Filipe Luís já havia avisado. Era preciso fazer uma partida “taticamente perfeita” neste domingo, 29, para evitar a derrota do Flamengo para o Bayern de Munique, pelas oitavas de final do Mundial de Clubes. O revés de 4 a 2 no Hard Rock Stadium foi inevitável apesar da aplicação da equipe.
A dificuldade mora também na precisão dos adversários encontrados do outro lado do campo. Se o Flamengo fez um gol contra, com Pulgar, Leon Goretzka e Harry Kane acertaram chutes no cantinho, sem chances de defesa para Rossi. Gerson, em um chutaço, e Jorginho, de pênalti, descontaram para o Rubro-Negro.
No mais, o time de Vincent Kompany, assim como Filipe Luís igualmente no começo de carreira, também com 39 anos, tem ideias de futebol bastante sofisticadas. Na maior parte do tempo, o Bayern de Munique se defende sem jogador na sobra. Cada um marcando o seu. Manuel Neuer é o encarregado de atuar como líbero.
O treinador rubro-negro, humildemente, também disse que copia o melhor de cada adversário. Mais do que isso, o Bayern de Munique era um dos adversários. A qualidade dos valores humanos, junto ao nervosismo dos jogadores do Flamengo, prevaleceu no duelo.
Novamente, a entrevista coletiva será dominada pelo debate futebol brasileiro versus o futebol europeu. Como o próprio Filipe Luís havia dito na véspera da partida no Hard Rock, é um debate que não vai levar a lugar nenhum.
O Bayern de Munique se prepara para enfrentar o Paris Saint-Germain no próximo sábado, às 13 horas (de Brasília), em Atlanta.