De um lado, uma equipe com poucas estrelas que se recuperou de um início oscilante e se tornou praticamente imbatível. Do outro, o brilho de um atacante argentino e uma defesa mais sólida do que gelo para chegar à grande decisão. Esses foram os roteiros de PSG e Inter de Milão, que decidem o título da Champions League neste sábado, dia 31 de maio.
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O mundo conhecerá o novo Rei da Europa na Allianz Arena. A TNT e a Max transmitem o confronto a partir de 13h30 (de Brasília), direto de Munique. E os dois times não estão na disputa pelo topo por acaso.
Paris Saint-Germain: derrotas como aprendizado

Como um time que perdeu quase um terço dos jogos que disputou chegou à final da Champions League? As palavras-chave para qualquer análise que envolve o PSG de 2024/25 ‘coletividade’ e ‘aprendizado’. O sorteio da Fase de Liga, modelo novo para qualquer equipe, não poupou a equipe de Luis Enrique de grandes desafios.
Os parisienses encararam Arsenal, Atlético de Madrid e Bayern de Munique, sendo derrotados em todas os confrontos. Os resultados negativos contra times de peso fizeram o PSG perder as chances de se classificar de forma direta para as oitavas e brigar por uma vaga na repescagem, concedida às equipes que terminassem entre a nona e a 24ª posição.
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Números do PSG na Champions League 2024/25
- 16 jogos
- 10 vitórias
- 1 empate
- 5 derrotas
- 33 gols marcados
- 15 gols sofridos
Objetivo esse que só foi cumprido por conta do jogo que pode ser considerado a virada de chave do PSG na temporada. Contra o Manchester City, o time saiu perdendo por 2 a 0 dentro de casa, mas virou para 4 a 2 e garantiu três pontos importantíssimos. Mais do que uma luz no fim do túnel, foi a sensação de que o Paris poderia competir contra qualquer adversário e encarar qualquer adversidade.
Após terminar a Fase de Liga 15ª posição, com 15 pontos, o PSG pegou o Brest nos playoffs. Quem pediu uma classificação recebeu duas exibições de gala: 3 a 0 no jogo de ida e 7 a 0 na volta, com 10 gols no placar agregado.
Oitavas de final: triunfo na raça
O sorteio voltou a complicar a vida do PSG, que pegou o Liverpool nas oitavas em mais um confronto de roteiros cruéis para os dois lados. Se por um lado o Paris martelou o gol de Alisson, não viu a bola entrar e perdeu por 1 a 0 na única chance dos Reds dentro do Parque dos Príncipes, por outro os parisienses viram Dembélé balançar as redes, Donnarumma brilhar nas penalidades após 120 minutos de uma exibição memorável e Doué, gelado, decretar a classificação em Anfield.
Quartas de final: do domínio à pressão total
As quartas de final pareciam ser mais simples para o PSG, que encarou o Aston Villa. No jogo de ida, o Paris não tremeu para Dibu Martínez e venceu por 3 a 1. Na volta, a vitória parcial por 2 a 0 (4 a 0 no agregado) foi substituída por drama quando os ingleses marcaram três vezes seguidas. Porém, voltou a brilhar a estrela de Donnarumma.
Semifinal: organização total e vaga na decisão
O PSG vinha de uma derrota e teria que encarar o confiante Arsenal, que eliminara o Real Madrid na fase anterior. Na ida, no Emirates Stadium, a pressão dos Gunners durou apenas quatro minutos, tempo suficiente para Dembélé marcar o primeiro e único gol do jogo. A partida de volta, no Parque dos Príncipes, foi bem controlada pelo Paris. Vitinha perdeu pênalti, mas Fabián Ruiz e Hakimi deram a vitória por 2 a 1 aos donos da casa, contra um Arsenal que descontou com Saka.
Inter de Milão: defesa intransponível, ataque letal

A Inter de Milão iniciou a atual edição da Champions League com uma meta clara: retornar à final e vingar a derrota sofrida há dois anos para o Manchester City. Já na Fase de Liga, demonstrou estar preparada para os confrontos diante de gigantes e não dar chance a equipes desafiantes.
Números da Inter de Milão na Champions League 2024/25
- 14 jogos
- 10 vitórias
- 3 empates
- 1 derrota
- 26 gols marcados
- 11 gols sofridos
Foram seis vitórias, um empate e uma derrota para o time de Simone Inzaghi. Mas o mérito da equipe não foi medido por resultados: o baixo número de gols marcados nos jogos (11) foi justificado por um sistema defensivo digno da tradição italiana, com apenas um gol sofrido em toda a Fase de Liga. O rendimento garantiu a quarta colocação na tabela para a Nerazzurra que, diferente do PSG, avançou diretamente às oitavas de final.
Oitavas de final: vitória sem sustos
Se esperava um clássico de Milão, mas o Feyenoord mandou o Milan para casa na repescagem e desafiou a Nerazzurra. No entanto, o domínio da Inter prevaleceu. Vitória fora de casa por 2 a 0, com gols de Lautaro Martínez e Thuram, e triunfo no San Siro por 2 a 1, mais uma vez com gol do atacante francês e Çalhanoglu, de pênalti.
Quartas de final: dever cumprido na Allianz Arena
A fase seguinte colocou a Inter de Milão novamente frente a frente com o Bayern de Munique. Na ida, um reencontro na Allianz Arena, justamente a casa da final, terminou com vitória emblemática por 2 a 1. O lance do jogo foi protagonizado por Lautaro: golaço de trivela após passe de letra de Thuram. No San Siro, os italianos jogaram com o regulamento debaixo do braço e saíram classificados após empate por 2 a 2.
Semifinal: dois jogos para a história
O adversário? Barcelona. Os confrontos? Para a eternidade. Inter e Barça protagonizaram dois jogaços em Montjuic e no San Siro. Na ida, Lamine Yamal fez chover, mas Dumfries brilhou com dois gols, um passe para a Thuram marcar de letra e o confronto terminou empatado por 3 a 3.
Já na volta, na Itália, um roteiro de cinema. Lautaro, no sacrifício, abriu o placar. Çalhanoglu cobrou pênalti e ampliou. O Barcelona reagiu na etapa final: diminuiu com Eric García, empatou com Dani Olmo e, perto dos acréscimos, virou com Raphinha. Mas Acerbi, no último lance, deixou tudo igual mais uma vez e Fratessi, na prorrogação fechou o placar. Vitória por 4 a 3 e vaga na Allianz Arena garantida.